terça-feira, 18 de junho de 2013

O Leviatã nas manifestações

Dos principais pensadores contratualistas da Idade Moderna, coloco à tona um: Thomas Hobbes, que certamente irá enriquecer o debate sobre as manifestações que estão sendo realizadas no País.

Na principal obra de Hobbes, o Leviatã, o autor enfatiza que, caso não houvesse um contrato social (regras estabelecidas pelo Estado), a sociedade viveria num caos. No penúltimo manifesto, que ocorreu ontem, foi um marco na história brasileira. Fato. Não há o que contestar, embora houve, sim, alguns vandalismos, principalmente no Rio e Minas, que foram controlados pela Polícia Militar (PM). Este fato ocorreu depois de uma declaração do governador de São Paulo, dizendo que as autoridades não iriam às ruas com arma de fogo ou bala de borracha. E foi o que aconteceu.

Uma ressalva. Não estou, aqui, dizendo que sou a favor da PM bater e usar força maior, a minha argumentação é que, caso passe do ponto o ator, a PM deve intervir, sim, para que não haja um caso como já foi dito na teoria de Hobbes. Embora eu sou a favor de não ter PM, mas isso vem para outra reflexão.

No protesto de hoje, o cenário é outro. Com isso, é necessário aplicar a lei (o contrato social) que a própria sociedade aceitou para que não houvesse guerra entre indivíduos.

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